terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Bravely Default. “A Volta dos que não foram”...


Cuidado com a roupa. Isso fará você babar.


Bravely Default é na verdade Final Fantasy. Bom, não é. Não, não, é SIM. Explico!
Após anos de jogos Final Fantasy, e insistentes mudanças feitas pela Square, que depois de ser Enix, deixaram fãs órfãos de bons RPG’s (neste caso JRPG – nomenclatura para designar RPG’s com histórias, fábulas, lendas, mitos e cultura japonesa, coisa de otaku mesmo).
Em um momento em que os RPGs japoneses abandonam suas convenções para abordagens lineares cheias de ação, a parceria da Silicon Studio com a Square-Enix é um oásis para os fãs, e digo isso sem nem ter sido fã da série, em especial o Final Fantasy VII tão adorado nesse universo.
Tudo nesse jogo lembra os RPG’s da época do NES, SNES, PS1. Batalhas por turno, encontros aleatórios, cristais elementares, “bonequinhos”, cenários – uma atenção maior aqui – e todos os elementos que fazem os aficionados de RPG se apaixonarem.

E agora vem a explicação. Apesar do nome, o jogo é sim Final Fantasy, sucessor espiritual de Final Fantasy: The Heroes of Light, um título exclusivo do Nintendo DS, lançado em 2010. A mudança de nome, provavelmente foi uma ótima estratégia da Square Enix que tem levado a saga Final Fantasy pelas ruas da amargura com a décima terceira sub-série a vender cada vez menos, pois os seus fãs mais acérrimos têm boicotado a série para que a Square sinta o amargo sabor que seus usuários sentem há anos. Obstante a outrora, em que, bastava ter na capa o nome FINAL FANTASY, e já seria compra certa, atualmente as prateleiras ficam inundadas de títulos com esse famigerado nome, tanto em lojas de artigos novos como as de usados.
Antes, Final Fantasy era um jogo para ter, colecionar, guardar capinha, edições de colecionador, bonecos, adesivos e tudo que carregava o nome. Hoje é mais um jogo que você liga, testa e deixa logo de lado, depois vende para não sentir a sensação de que perdeu dinheiro. Mas voltemos a Bravely Default...

Desenvolvido pela Silicon Studio, Bravely Default não só refresca o panorama dos RPG’s nascidos no Japão com novas mecânicas, como também tira proveito das caraterísticas inatas do 3DS. Após longas horas no Reino de Caldisla na companhia de Agnès, Tiz, Edea e Ringabel, você sente que queria que esse jogo durasse para sempre.

Não pretendo aqui contar detalhes do jogo, ele por si já tem um tutorial que irá explicar toda a mecânica do jogo, como o sistema de batalhas por turno, como o novo Brave e Default (sim, é um sistema) e tantos novos elementos que tornarão, até os que não gostam desse tipo de batalha, (era o meu caso, eu disse ERA), amá-lo incondicionalmente.

A mais nova aventura da Square Enix no Nintendo 3DS é provavelmente um dos tiros mais certeiros que já deram nos últimos anos. E olha que tivemos Crisis Core no finado PSP.
Músicas que não saem da cabeça, história envolvente, personagens carismáticos e extremamente cativantes, e um trabalho de arte incrível. Agora uma pausa aqui, preciso falar sobre esse último item.






Essa imagem com 3D é sensacional.






Bravely Default é um jogo visualmente estupendo, lindo, de babar, cair o queixo e esbugalhar os olhos. Tive, e ainda tenho, pena dos que adquiriram o 2DS, pois irão perder a profundidade desenvolvida para certos cenários. O efeito estereoscópico é realmente um fator distintivo que fazem os olhos saltarem e imediatamente vir ao pensamento: - putz, isso foi pintado à mão? E o melhor, em Bravely Default podemos percorrer livremente o cenário e avançar de um ponto ao outro, com direito a "zoom out", num efeito belíssimo. Como assim, “zoom out”? Quando você está jogando e não mexe em nenhum controle (personagem parado) a câmera do jogo se afasta e mostra tudo ao redor, o primeiro vilarejo me fez soltar um “puta que pariu” e o melhor, sem perder os detalhes daquele cenário estonteante. Um licor para os lábios mais exigentes.
“A arte é, sem dúvida, um dos elementos mais fortes de Bravely Default, ao ponto de ser muito abundante o desenho em detrimento da animação realista. Isso fortalece a estética do jogo, sendo que o trabalho de construção dos cenários coube a Naotaka Hayashi, da Silicon Studios. Já o desenho das personagens tem a assinatura de Akihiko Yoshida, conhecido pelos trabalhos em Vagrant Story e Final Fantasy Tactics. No Japão o jogo foi um sucesso comercial, recebendo em 2012 o prémio Dengeki Online.” Eurogamer


Efeitos de iluminação e sombra sem igual


Para complementar, Bravely Default oferece ainda um sistema de “trabalhos” (entenda-se classes) em muito semelhante ao de Final Fantasy V. À medida que vamos avançando na história principal e nas missões alternativas, desbloqueamos “trabalhos” que depois podemos utilizar nos quatro personagens da nossa equipe. São 23 profissões para desbloquear. Algumas clássicas como o white mage, o black mage, o knight ou o thief. Outras nem tanto, como o performer ou o vampire.

Existem outros recursos, mas não irei abordar aqui, são coisas que você deverá ver por si, pois, o muito que falasse ainda não seria suficiente para a magnitude do jogo. Bravely Default é uma daquelas pérolas que nos enche de um saudosismo imenso pelo clássico, inovador, belíssimo, e acima de tudo, mostra que a gigante Square Enix ainda sabe fazer RPG’s como gostamos e ansiamos por tanto tempo.


Um comentário:

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